Controle de Pombos
A família de aves Columbidae abrange entre suas espécies os animais popularmente conhecidos como pombos e rolinhas.
A presença de columbídeos em áreas urbanas tem duas origens: uma, mais recente, em função da devastação de seus ambientes naturais de ocorrência, o que levou esses animais à procura de locais com maior oferta de abrigos e alimentos; outra é a domesticação de pombos.
Dessas espécies presentes em áreas urbanas a Columbia livia, popularmente conhecida como pombo-doméstico, se destaca por sua grande proliferação e também por trazer prejuízos na convivência direta com o homem, sendo assim considerada animal sinantrópico. Considera-se como fauna sinantrópica as populações animais de espécies silvestres nativas ou exóticas, que utilizam recursos de áreas antrópicas, de forma transitória em seu deslocamento, como via de passagem ou local de descanso; ou permanente, utilizando-as como área de vida (Instrução Normativa IBAMA nº 141/2006).
Em ambiente urbano, costumam fazer seus ninhos em lugares altos como sobrados e prédios, torres de igrejas, telhados e forros de casas e nos beirais das janelas.
O acúmulo de suas fezes e dos restos de seus ninhos pode ocasionar o entupimento de calhas e tubulações, bem como o desabamento e o apodrecimento precoce dos forros de madeira por causa do seu peso e umidade.
Suas fezes são ácidas e podem danificar automóveis e edificações, bem como danificar plantas ornamentais, jardins e gramados. Em silos, depósitos, armazéns e mercados, os pombos podem promover a contaminação de alimentos e víveres, pois transportam uma série de bactérias em suas patas.